quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Matéria na Folha de Pernambuco

Olá pessoal,

Finalmente voltei a postar. Agora, da Veneza Brasileira!!! Cheguei na Sexta-feira (14) e, depois de ver a matéria que saiu no CIn (aqui), a Folha de Pernambuco se interessou e publicou uma matéria sobre nosso (meu, de Chico e de Vitor) intercâmbio.

Segue na íntegra: (Versão oficial)



Marcos Pistich




ALÉM de viajar, Francisco, Vitor e André
estagiaram na Alemanha


Estudar fora do País e aprender uma nova língua e uma outra cultura são fatores atrativos para qualquer aluno de graduação, porém, para os estudantes da área de Tecnologia da Informação (TI), isso parece ser primordial. Em uma área onde todo o desenvolvimento e comercialização de produtos é global, quem tem a vivência em outro país pode ter uma chance maior no mercado de trabalho.

“Já morei no México, mas não saí como estudante e, sim, para trabalhar. Acho que muda muito a sua cabeça, porque você consegue estar mais fortalecido para enfrentar problemas. Eu, particularmente, sou um apoiador da pessoa ter essa possibilidade de conhecer novas culturas, novos países, até para trazer coisas que são possíveis de ser implementadas aqui. Às vezes, por não conhecer este outro lado, acaba não se fazendo algo diferenciado”, explica o gerente regional Norte-Nordeste da Microsoft Brasil, Luiz Eduardo Galvão Pinto.

Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, a experiência é ainda mais válida quando aliada aos interesses profissionais. “O intercâmbio é muito melhor quando o aluno tem visão do espaço profissional que quer seguir. Para área de TI parece ser mais primordial do que para a maioria das outras profissões, porque uma parte das soluções é desenvolvida em um pedaço do mundo, outra parte em outro, um terceiro monta tudo, um quarto distribui e um quinto consome. Essa característica multinacional, multilíngua, multiculturas e multiáreas faz com que os efeitos do intercâmbio sejam muito maiores na área de TI”, enfatiza.

Foi esse foco que os alunos de Ciência da Computação do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), André Carvalho, Francisco Carvalho e Vitor Carvalho deram à experiência. O grupo, que chegou na última sexta-feira ao Recife, passou um ano na cidade de Bremen, na Alemanha, onde cursou por seis meses o equivalente ao sétimo período do curso de Ciência da Computação e depois estagiou por mais seis meses em empresas multinacionais. As escolhidas foram Nero AG, IBM e Siemens. Segundo Vitor Costa, que atuou na Siemens, todos começaram a procurar estágios faltando um mês para o término das aulas. A busca foi feita em sites especializados e eles acabaram sendo aceitos em mais de uma empresa, escolhendo a que mais se identificava com os interesses de cada um.


“Escolhi fazer o intercâmbio porque vi que a experiência seria de enorme importância para a minha vida profissional, uma vez que estaria entrando em contato com outros profissionais e futuros profissionais da minha área”, revela André Carvalho, que fez estágio na Nero. “A marca no currículo é clara e objetiva. Todas são empresas de renome e reconhecimento internacional em nosso campo. A experiência de trabalho e de estudo em si, apesar de mais subjetivas, nos deram uma bagagem cultural impagável. Pessoalmente, tenho o estranho sentimento de que o mundo parece menor agora”, completou Francisco, que trabalhou na IBM.